Foto: Pedro Piegas (Diário)
Na manhã de ontem, as fundadoras do Instituto do Direito à Saúde da Mulher (IDSM), com sede em Porto Alegre, estiveram em Santa Maria para tratar sobre o tema com outras mulheres. O instituto, fundado em abril deste ano, nasceu com o propósito de levar a público o debate jurídico que toca à saúde da mulher.
- A gente tem a intenção de trabalhar tanto com saúde clínica quanto reprodutiva, preventiva, sexual, psiquiátrica e oncológica, passando informações, sobre atendimento e o que fazer diante de um problema sério de saúde. Muitas pessoas ficam meio perdidas diante de um diagnóstico e não sabem a quem recorrer - exemplifica Tamize Ferreira, uma das fundadoras do IDSM.
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Tamize é advogada especialista em Direito Médico e sofre de endometriose e trombofilia, doenças relacionadas à infertilidade nas mulheres. As dificuldades em se conseguir um diagnóstico preciso e a busca por tratamento adequado e de qualidade foram os propulsores para que, junto das colegas Stephanie Costa e Bruna Netto, fundasse a entidade.
- Eu tenho sintomas desde os 13 anos. Comecei a fazer tratamento pelo SUS, contratei um plano de saúde e, mesmo assim, foi difícil encontrar um profissional que identificasse a origem da minha endometriose - relatou.
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Foi então que, pesquisando sobre o assunto, ela descobriu que o SUS e os planos de saúde são obrigados a fornecer a medicação:
- A minha médica disse que eu tinha que tomar uma medicação diária, que custava R$ 80 a dose, por nove meses. Como as pessoas vão ter acesso a isso, se quiserem engravidar? Nossa ideia é passar a informação correta, com uma atenção mais direcionada.
Quem tiver dúvida pode entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99182-9029 ou pelo e-mail direitoasaudedamulher@idsm.net.br.